domingo, 10 de agosto de 2008

Aqui, assim.

Os ventos sopraram, as folhas voaram, as horas passaram...
E o ano acabou.
Desejos, vaidades, ciúmes, verdades... Nada ficou.
Então, como uma flor que a brisa arranca da terra, ela se foi. No ar restou o perfume doce de seu amor que por muito tempo fez parte de mim. Aprendi a cada segundo que não há tratos, nem fatos que resgate o que passou.
Aquela flor que brotou no meu peito, enraizou-se mas os ventos do destino a sopraram para longe. E sem sentimentos e ressentimentos, declaro que vendavais são, sim, traiçoeiros... mas não são capazes de tornar infértil um campo disposto a cultivar outras flores, bem como o meu coração não é capaz de se negar a tantos outros amores.