domingo, 10 de agosto de 2008

Aqui, assim.

Os ventos sopraram, as folhas voaram, as horas passaram...
E o ano acabou.
Desejos, vaidades, ciúmes, verdades... Nada ficou.
Então, como uma flor que a brisa arranca da terra, ela se foi. No ar restou o perfume doce de seu amor que por muito tempo fez parte de mim. Aprendi a cada segundo que não há tratos, nem fatos que resgate o que passou.
Aquela flor que brotou no meu peito, enraizou-se mas os ventos do destino a sopraram para longe. E sem sentimentos e ressentimentos, declaro que vendavais são, sim, traiçoeiros... mas não são capazes de tornar infértil um campo disposto a cultivar outras flores, bem como o meu coração não é capaz de se negar a tantos outros amores.


2 Comments:

Fernando" M.Neto said...

gostei desse texto: a tua disposição do texto, que por mais que suave poesia, continuava reto, progressivo, latente... Assim como a seriedade desse assunto, com uma literatura mista, mas capaz.

Abraço"

Ana Carolina de Assis; Julya Tavares. said...

Eu tenho sentido falta da sua escrita. Pode parecer besteira, mas seus textos são uma forma de te observar por dentro. Não deixe de me contar sobre seus sentidos, sensações e cotidiano, Ana. As palavras foram a forma mais bela e atraente que encontrei para me aproximar de ti. (:

Eu amo te ler. ♥
Da sua metade, Julya.
Amo você